A empolgação foi tanta que fez Daniel Afonso, de 32 anos, levar o filho, Gabriel Afonso, de apenas 4, ao aeroporto. Foi a primeira vez que o pequeno foi recepcionar o time.
- Este aqui é pé quente. Viu o Santa ser campeão algumas vezes e foi ao Arruda várias vezes. Estaremos na final tanto em casa como em Campina Grande - disse Daniel, orgulhoso.
Teve até gente que foi ao aeroporto para tentar fazer caixa. O comerciante Fernando Mendes, de 29 anos, vendia bandeiras e outros apetrechos.
- Tenho que aproveitar essa festa aí, né? A galera está empolgada pela primeira final e estou vendendo bem na medida do possível.
Quando os jogadores puseram os pés no saguão, a torcida avançou. Nomes como o goleiro Tiago Cardoso e o atacante Keno nem falaram com a imprensa, porque foram tirados rapidamente pela segurança, tamanho o assédio dos torcedores. A festa se formou até na frente do ônibus da delegação coral, que demorou meia hora para deixar o Aeroporto dos Guararapes.
- Estamos na final e fazendo história. Deixaram a gente chegar. Agora aguenta - disse, empolgado, o zagueiro Alemão.
A festa da torcida tem explicação quando olhamos a campanha coral na Copa do Nordeste. O Santa Cruz se classificou como penúltimo entre os que avançaram à segunda fase. Passou como um dos melhores segundos colocados, mas logo depois, cresceu. Bateu o atual campeão, o Ceará, e agora superou o Bahia, que foi vice em 2015.
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